quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Casa

A Casa.

Me pergunto por que resistir?.
Por que se estou cercada de edifícios opacos
Sem vida.

Por que me manter firme em meio ao caos pulsante urbano.
Hoje nas minhas paredes rachaduras, que levaram minha beleza.
Vento frio percorre os cômodos meus.

Sou ruína
Sou triunfo
Sou memorial

Revivo momentos de crianças correndo felizes.
Conservo o verdadeiro amor conjugal.
Sou um monumento atemporal.


( baseado em imagens da srta Alice )

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