terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Balé Iluminado


A escuridão começa a descolorir o céu.
Me sento e vejo o desaparecimento.
Lento e dolorido das cores de um dia.
Como a morte de cada esperança.

Me entristeço, lembrando de como sonhos são frágeis.

E assim acaba, a vida.
O dia festivo e quente.
Se tornou um negrume.
Da falta da alegria de sonhar.

Eis que surge, como vinda de um horizonte distante.

Como se Deus tocasse em sua flauta.
Ela vem prateando tudo.
Em um dançar, tão celeste.
Sublime, arrancando sorrisos da minha alma.

Dance minha bela, rodopie, faça saltar os corações apaixonados.

Dama, dona da noite, sempre adornada.
De mistério, um mistério de charme.
Arranca a melancolia da minha alma.
E faz me dançar ao teu som.

Assoprando esperanças pra dentro de mim.

1 comentários:

Ana disse...

fiquei toda arrepiada!
lindo, sempre lindo...

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