segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desejos do Cárcere.


Sentado no canto da sua cela.
A umidade percorre as paredes.
Tanto tempo se passou.
Sua pele ficou áspera.
Barba Cresceu.

A culpa dobrou suas costas.
A frutração de tentar equilibrar o sonho do impossível.
As grades estão projetadas no chão.
A lua gira, lá fora vindo como diva.

Se sente um imaginador da vida.
A centelha da esperança, ainda está lá.
Imaginando o doce dia.
Em que a liberdade abrirá aquela tosca cela.

Pinta quadros da vida que viverá.
Assobios.
Abraços.
Amor.
Crianças.
Não se privará de nada.

Seu corpo definha.
Mas seus olhos, são a Via Láctea.

1 comentários:

A Equilibrista disse...

"A centelha da esperança, ainda está lá"

Sempre!

Bj apertado!!!

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