domingo, 26 de junho de 2011

Castelos de Cartas


E se tudo que você julgava perfeito fosse desfeito no ar.
Castelo de Cartas.
O último refúgio desabou, você agora é um errante.
Castelo de Cartas.

Preciso de um abraço daqueles, que inunam a alma de calor.
É frio aqui dentro e só.
Um poste na rua.
O som de uma gaita ao longe. Apenas isso.

Alguém vai tentar equilibrar as cartas novamente.
Vai tentar sonhar, fazer tudo como era antes.
Algo em mim quebrou, está perdido para sempre.
Como perfume que caiu do frasco.

Por que as pessoas querem construir castelos.
Que ao menor vento vão desabar.
E machucar alguém novamente.
Por que sempre desejamos nos enganar.

Pintando felicidade, que nunca existiu.
Arqueitetando uma falsificação, em vez de caçar o original.
No amor, na vida até os sonhos, gastamos tempo e paciência.
Fazendo sempre um castelo de cartas.

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