domingo, 6 de novembro de 2011

Ambições.


Minhas ambições, estava pensando em minhas ambições não tenho muitas, não penso em carros, casas tenho 28 anos e não tirei carteira, não sinto necessidade, luto para concluir meu curso. Não sou popular não tenho amigos e nem telefones mágicos que viram um microondas se precisar.

Sou sozinho eu sei, não apontem isso na minha cara, sempre me pareceu a melhor escolha para uma pessoa como eu. As vezes me orgulho de passar sem ser visto e de tantas pessoas que alegam me conhecer, não sabem absolutamente nada sobre mim. A não ser o que eu permito.

Eu quero me maravilhar com o dia, com a natureza parafraseando Byron; " Não que eu não goste mais dos homens, mas amo bem mais a naureza", quero uma varandinha só minha, uma xícara de chá que não acabe, tentar tocar melhor violão, sabe o que eu mais desejo é ganhar muitos " obrigados".

Acho que talvez a falta de sentido seja uma forma correta pra se viver, quero escutar os medos as inseguranças, beber a solidão das pessoas. Quero deixar o máximo de pessoas felizes e sumir quando tudo estiver bem.

Quero ver um Van Gogh frente a frente, já amei muito e como qualquer clichê de amor, me dei conta quando se foi. E não vai voltar e não quero que volte. Já tive minha cota de amor e basta chega uma hora que para ser grande é preciso doar sua vida.

É isso que venho fazendo, me encanto com o sol, com os livros, músicas e os momentos mais triviais, uma casa em algum campo, e uma boa cadeira de balanço, não preciso de muito, não entendo a vida gasta em busca de tão pouco, tenho muita coisa que ninguém quer.

Sou rico

2 comentários:

Ágatha disse...

Você é incrível! É único e isso torna você o cara mais especial que já conheci! :)

A Equilibrista disse...

Sabe... Gosto de ficar perambulando por aqui.
Alma em cada palavrinha

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