Páginas
A velha prateleira.
A luz opaca, que mau ilumina.
Só aguça o tato.
A cera derretida da vela no pires.
Em meio a quietude desse pequeno quarto.
Ele está com suas páginas já frágeis.
Seu cheiro de poeira dos tempos.
Da sua bela história.
A sua memória tão eficaz.
Páginas que deveriam ser espelho.
Consolo das almas fragilizadas
Pelos cortes do amor.
O solitário que tem você nas mãos
Que acaricia suas páginas
Ele tem um meio sorriso no nevoeiro
Companhia para lembrar das suas próprias páginas.
Esquecidos.
Raros
Simples
Sozinhos
A luz opaca, que mau ilumina.
Só aguça o tato.
A cera derretida da vela no pires.
Em meio a quietude desse pequeno quarto.
Ele está com suas páginas já frágeis.
Seu cheiro de poeira dos tempos.
Da sua bela história.
A sua memória tão eficaz.
Páginas que deveriam ser espelho.
Consolo das almas fragilizadas
Pelos cortes do amor.
O solitário que tem você nas mãos
Que acaricia suas páginas
Ele tem um meio sorriso no nevoeiro
Companhia para lembrar das suas próprias páginas.
Esquecidos.
Raros
Simples
Sozinhos
1 comentários:
Me reconforto dia após dia por aqui...
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