Partida
Fez a mala.
Não tinha muita coisa.
Pegou o velho casaco cinza.
Não falou.
Sequer olhou para trás.
O som dos seus passos.
Era o que eu ouvi.
Enquanto isso meu café esfriava.
Era a paralisia da incredulidade.
Desmoronamento, eu estava soterrado.
O silêncio me incomoda.
O relógio andava rápido.
Seu rumo era a destruição de quem eu era.
Por ironia a Lua estava linda.
E a dor me fez mudo.
A Porta fechou.
Nunca mais vou ver seu riso.
Seu tom de voz carinhoso.
Passou, a porta se fechou.
Para um definitivo
Nunca mais..
4 comentários:
Nada é definitivo amigo...
Os ventos que levam qs sempre são os mesmo que trazem de volta.
me remete ao passado,uma nostalgia fascinante,que insiste em voltar
impossivel não me identificar <3
sinto uma paz tão grande vindo aqui! *-*
poxa, cheguei a visualizar a porta se fechando e o café na mesa e tal. ainda bem que cafés novos são passados e portas novas se abrem! heh xD
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