terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exilio

Como meu prórpio aprisionador e carcereiro.
Me levo para uma terra distante.
Vou para meu exílio.
Não quero pessoas.

No exílio quero esquecer de tudo.
Esquecer o tanto quis agradar as pessoas.
Do meu desejo e carência de estar perto delas
Nesse exílio solitário quero viver

Quero a invisibilidade.
Quero o alento do barulho do vento silvando
Quero a solidão como travesseiro.
E nada mais.

4 comentários:

litopia disse...

Suas palavras são meio de transporte e a viajem é singular, com direito ao alento do barulho do vento, abajour lunar, idéias toscas, lembranças a muito esquecidas, vento frio sussurrando doces palavras.
Como diz: Cuidados mais simples são as melhores provas de amor podem nos levar a um novo recomeço dia após dia, mesmo estando Sentada em seu trono de majestade e papelão.

Cavaleiro da Triste Figura disse...

A solidão do exílio é um excelente momento para se pensar...
pensar em qualquer coisa...
ou pensar em nada...
apenas estar...
neste caso, talvez pensar!!

Shirley Souza disse...

Nossa...nem sei o que falar!
Que a armadura seja frágil, a ponto de um dia, talvez...alguém consiga te tocar...
Com mãos sedosas e suaves, como a chuva.

A Equilibrista disse...

Esquecer... como posso? Se pensar em esquecer estou eu pensando...
Como queria está sozinha. Trancada em meus pensamentos.

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