domingo, 24 de outubro de 2010

A Tibério

As vezes a vida, toma a nossa vida.
Nos esvazia, faz do nosso olhar opaco.
Pessoas dispensáveis.
Me isolo em Capri.

Por muito tempo deixei todos me controlarem.
Tenho cicatrizes onde outrora bateu um coração.
Andando errante pelo meu mundo de sombras
Me resta apenas olhar para o céu noturno.

Contar minhas aflições para as estrelas.
E esperar que minha última fagulha de vida.
Saia do meu olhar como um grande grito de minha dor.

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