sexta-feira, 11 de março de 2011

Em Tudo HÁ Poesia


Não sei o que há, com os meus olhos.
Meu desajeitado e antiquado óculos.
Enxergo a verdade do meu mundo.
Tudo passa pela lente da poesia.

O mundo de todos, se torna só meu.
Gestos, tem sempre uma sombra grandiosa.
Palavras, são lembradas pelo seu significado.
Sonhos, serão belos por que não virarão realidade.

Crianças, são jóias impregnadas de alegria.
Mulheres, são princesas tratadas com lealdade.
Homens, de uma nobreza e lealdade inestimáveis.
Velhos, meu aconchego de serenidade.

Os sentimentos se agigantam.
Travo heróicos duelos, com alguns deles.
Sempre errante, em busca do desconhecido.
O desconhecido país das almas.

Sei que deliro, e já não sou mais real.
Vivemos em mundo diferentes agora.
Escuto a música e vejo o "irreal".
Quixotesco, delirante, quase morto.

Ou vivo?

2 comentários:

Ana disse...

demasiadamente vivo

A Equilibrista disse...

Com certeza vivo!
E agradeço por ser tão real.

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