segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ela se quebrou.

Já era noite.
A Lua pairava no céu.
Nuvens, em tons de marrom e cinza.
Seu vestido roto, espalhado pelo chão.

Sua angústia é tão pesada.
Dentro do seu peito acelerado.
As lágrimas, já borraram sua alma.
Se levantou, olhou seu próprios olhos no espelho.

Se cansou da angustia.
De falta de vida na sua vida.
Seu punho esfacela aquele reflexo.
Cabelos voam enquanto ela corre.

A corrida pra vontade de viver.
Sobe no cavalo da esperança.
Cavalgou ao luar, pelos campos de trigo.
Deixando tudo para trás.

Em um louco rompante de vida.
Iria amar, sonhar os sonhos.
Correr pelos campos floridos.
Para encher sua alma de perfumes.

Iria sorrir para o belo.
Para os bons sentimentos e valores.
Olhos brilhantes, para o horizonte.
Seu novo lar, as chaves da prisão ficaram.

Deixou a dor.
Deixou o passado.
E correu, para a vida.
E um vulto, sorri vendo aquela jornada.

2 comentários:

Marcelle Melo disse...

"Deixou a dor.
Deixou o passado.
E correu, para a vida."

Lindo isso!

A Equilibrista disse...

Eu quero correr para a vida!

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