quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Grande Baile de Máscaras.

A dança começa no nobre salão.
Ricas e ornamentadas máscaras.
Suas jóias pregadas, ostentação.
Danças ensaiadas, gestos frios e mecânicos.

Ela vem com passos leves.
Vestido vermelho, rasgado.
Sem máscaras e com pés descalços.
Senta no meio do salão.

Mascarados se assustam.
O choro rompe daquela sem nome.
Soluços, de verdade
O coração que se esfarela pelo chão.

As máscaras vão rachando.
A alma vai aparecendo, mais dor do que sorriso.
O Compasso da música se entristece.
Faces deformadas de tristeza e solidão aparecem.

A senhorita que chora sua solidão de forma nua.
Não é consolada.
Por que novas máscaras surgem.
E o baile continua.

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